segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eu joguei: Fallout 3

Joguei. E por razões estranhas continuo a jogar mesmo depois de 2 anos. =P

Eu tinha ouvido falar de Fallout a muito tempo atrás com um amigo que tinha tentado jogar o primeiro da franquia. E ele falou mal do jogo. O cenário era legal, mas o jogo em si era meu bizarro. Por isso a franquia ficou desconhecida para mim por um bom tempo por causa disso.

Até eu viajar para os US and A e ver exibições do jogo em Xboxes espalhados em algumas lojas. Nada "OHHH MY GOD!!! SIXTY FOOOOOOOOURRRR!!!", mas descente até. E essa descencia me levou a compra-lo, já que eu tinha um laptop zerinho, sem jogo e sem internet nas mãos.

Para o meu espanto o jogo é bom. Tem suas falhas, mas digamos que a voz do Qui-gon Jinn (Liam Neeson) me chamando de filho nos primeiros momentos do jogo foram o suficiente para me cativar.

Diferente de Oblivion, Fallout 3 tem um certo carisma difícil de descrever, não sei se é o cenário retrô-pós-apocalíptico inspirado em quase todos os filmes do gênero que eu já vi, se são os NPCs bem distintos, ou mesmo as musicas dos anos 40/50 que tocam na única estação de rádio do Capital Wasteland. Só sei que é agradável poder percorrer toda aquela destruição pela primeira vez, sem saber o que esperar e revisitar os mesmos locais sem um motivo aparente.

A história do jogo é bem simples, você é um residente do Vault 101 e como todos está fadado a passar o resto de sua vida lá dentro, porque do Vault 101 ninguém nunca entrou e ninguém jamais saiu. Bom é nisso que você acredita até que do nada seu pai foge do Vault o que faz com que você seja visto como cúmplice o que te obriga a também fugir do Vault atrás do seu pai, para descobrir porque diabos ele saiu de lá. E assim que você sai, tem a bela vista de toda a Washington DC em ruínas por uma guerra que aconteceu a quase 200 anos atrás.

E a partir desse ponto o mundo é seu limite. Apesar de você ter a quest principal para seguir você tem total liberdade para interagir com o mundo, até mesmo o de ignorar a quest principal e achar o seu pai do seu jeito ou de simplesmente explorar as ruínas da capital do Ex-Estados Unidos da América

Não há empecilhos, o mundo não tem lei, não tem governo, a sua moral é puramente sua, você pode simplesmente chegar em uma cidade meter bala na cabeça de cada um, roubar seus pertences, suas casas e sair para fazer o mesmo em qualquer outro amontoado de sobrevivente, ou poder fazer das tripas coração para tornar a vida desses mesmos sobreviventes menos sofrida e sequer se preocupar com recompensa, sem que nenhuma dessas escolhas te impeça de progredir no jogo, elas apenas moldam como será esse seu progresso.

É nisso que entra o sistema de Karma do jogo, ações tidas como boas aumentam seu karma enquanto ações consideradas ruins o reduzem e você nunca está preso ao seu karma, você pode ser a melhor coisa que pisou na face da terra desde Jesus Cristo e simplesmente decidir explodir uma cidade inteira apenas pelo prazer de ver os fogos. Porém seu karma pode determinar alguns diálogos e ou te permitir/impedir de contratar um companheiro para as suas aventuras.

O armamento do jogo não é muito vasto, e depois de um tempo você vai acabar por escolher as suas armas favoritas e perceber que não há muita variedade quanto a elas. Porém diferente do Oblivion, aonde você só poderia adquirir uma arma ou armadura descente quando tivesse nível para isso, em Fallout você pode achar uma Power Armor no corpo de algum paladino da Brotherhood of Steel que caiu em combate ou mesmo um lançador de ogivas nucleares perdido em alguma instalação abandonada pelo mundo e sequer estar acima do nível 5. Nem por isso ache que a diversão do jogo acaba quando você por as mão nessas relíquias, pois muitos desse equipamento estão em péssimo estado de conservação, podendo travar ou mesmo quebrar a qualquer momento, sem falar da limitação de munição e o simples fato de seu personagem não ter skill suficiente para usar a arma com o mínimo de eficiência. Essa sacada que ajuda a manter o equilíbrio do jogo, pelo menos até você ter nível e habilidade para se auto declarar Rei da Wastland.

Basicamente acho que é justamente isso que me mantem jogando Fallout 3 por tanto tempo, escolhas. Você escolhe como você quer jogar, quer um personagem que ande pelas sombras, use armas de longo alcance e ajude a manter a lei na capital? Você pode ser. Mas se preferir ser um brutamontes, burro, que esmaga crânios primeiro e balbucia alguma coisa depois, também pode. O jogo não vai ficar mais ou menos zerado, ou você vai ficar impedido de ir a algum lugar por causa de suas escolhas. Os desafios podem até mudar, mas o jogo não tenta te obrigar a jogar do jeito X ou Y. Eu por exemplo gosto de jogar com personagens furtivos, uma bala uma morte, já um amigo descobriu que pra ele é mais fácil pegar um Sledgehammer e maçarocar crânios e ambos nos divertimos com o jogo.

Em uma época de jogos lineares, que acham que a história que eles vão contar é a coisa mais maravilhosa do mundo desde o pão com maionese e por medo de você perder alguma coisa que eles julgam ser importante ou Awesome demais, eles te limitam as escolhas, é reconfortante ver que ainda há jogos que preferem ter dar escolhas e o conseguem sem estragar a ideia deles de contar uma história.

Bom, nem tudo são Rosas de Hiroshima em Fallout 3.

Uma coisa que me incomoda são os companions. Por ser um RPG eu esperava que houvesse algum desenvolvimento desses NPCs. Sabe, historinhas secretas deles, que você vai conseguindo se aprofundar durante o jogo, é algo que dá mais vida ao npc. Coisa que a Bioware faz muito bem e sinto falta pois me faz não me importar com os NPCs ao ponto de que eu fico muito melhor agindo solo. Afinal, na minha opinião eles não me ajudam em um estilo de jogo mais furtivo e nem tem um algo a mais que me mesmo me atrapalhando me faça preferir me arriscar e te-los no meu time só pelo motivo de ver até aonde eu posso descobrir mais sobre esse personagem.

Outra coisa é o modo furtivo do jogo que trouxe os mesmos vícios de Oblivion. Claro que, uma arma barulhenta chama a atenção, mas se você tiver um arma silenciada, se posicionar bem, você varre uma sala cheia de Raiders sem que eles jamais suspeitem de coisa alguma. Felizmente há um mod que concerta isso.

E por ultimo, assim que você pegar o nível 20, você pode se sagrar como semi-deus ao comprar o perk Grim Reaper. Esse perk faz com que assim que você matar alguém usando o VATS, todos os seus action points sejam recuperados, te permitindo repetir a operação. E por que isso me incomoda? Pelo simples fato de você não receber dano enquanto estiver em VATS, ou seja God Modeproporcionado pelo próprio jogo.

Bom, falando em mods, há alguns que eu acho que aqueles que pretendem jogar precisam ter, que podem ser baixados nos mesmo site em que eu recomendei os mods de Oblivion, o http://www.fallout3nexus.com, se você se cadastrou pro Nexus do TES IV, pode usar o mesmo login pro do Fallout 3.

Responsive Kill Reactions: Esse mod muda a forma como os inimigos reagem à morte de um companheiro. Em resumo, se você mata alguém quem estiver próximo paraver essa morte vai começar a procurar quem o matou. Torna a furtividade mais estratégica e desaficadora, pois uma arma silenciada vai apenas ajudar para que seja mais difícil para os inimigos saberem de onde veio o tiro, mas eles ainda assim vão saber que alguem por ali matou o amigo deles.

Enhanced Blood Textures: Por um mundo mais sangrento. Pode deixar o jogo mais pesado.

GNR -- More Where That Came From: Eu devo dizer que depois desse jogo eu fiquei incrivelmente fissurado por musicas dos anos 40/50 e se você ficou como eu e acabou decorando Butcher Pete ou Way Back Home e quer algo "novo" esse mod adiciona mais 100 musicas à lista do Tree Dog. E não se preocupem, todas são de domínio público.

Realistic Death Physics: Esse é mais estético que qualquer outra coisas, mas é muito bem vindo. O que ele faz é simples, ao invés daquele Super Mutante sair voando 10 metros depois de levar um tiro de Sniper Rifle na testa, ele só vai cair no chão mantendo a inercia que já tinha, como realmente acontece quando alguem leva um tiro. Pra mim deixa as mortes menos falsas.

DK_BulletTime: Adiciona Bullet Time ao jogo, o que pode ser uma boa alternativa ao VATS, principalmente para aqueles que querem ter uma experiencia mais FPS pra Fallout 3.

Diferente de Oblivion, os modelos de Fallout não se parecem tando com macacos anoréxicos e dá pra viver muito bem sem modificações para corpos e existem vários pra Fallout. Eu recomendo o Type 3 para personagens femininos, já que ele possui uma compatibilidade maior com outros mods que modificam armaduras e roupas, porém sempre há a alternativa do EXNEM tem uma gama menor de compatibilidade com outros mods, mas ainda assim é muito bom. E claro Breezes para personagens masculinos, mas podemos viver sem isso, né? XD

Eu uso uma tonelada de mods que fui instalando depois que zerei a primeira vez e para ser honesto, poucos valem a pena e dá para se curtir o jogo muito bem sem eles. Claro que, tem sempre um ou outro que torna o jogo mais divertido.

E pra não perder o costume aqui vai umas dicas de sobrevivência de seu amigo lagarto radioativo:

O jogo depende mais do sistema de skills do que do equipamento que você usa em si. E os pontos que você ganham para aumentar as suas skills são relativos à inteligencia do seu personagem. Então para obter o máximo de pontos de skill permitidos pelo pelo jogo, você pode começar o jogo 10 de inteligencia, ou se preferir começar com 9 e ir até Rivet City para pegar o Bobblehead de Inteligencia sem sequer sair do level 2 é difícil mas é possível. Outras coisas que você deve fazer para maximizar seus pontos de skill é comprar os perks Educated e Comprehension respectivamente assim que possível. Educated vai te dar +3 pontos de skills a cada passagem de nível e Comprehension vai permitir que cada livro de skill lido te de 2 ao invés de 1 ponto a mais de skill, por isso guarde os livros de skill até você ter esse Perk.

Falando em perk, passe muito longe do Here and Now, por mais mágico que possa parecer passar de nível instantaneamente, você vai simplesmente perder 1 perk atoa além do que passar de nível não é tão difícil nesse jogo e nem muito essencial

Não importa se você é o cão chupando manga do avesso e mascando mariolá, por mais que você queria explodir Megaton, tente ao menos terminar as quest que Moira Brown te dá antes. Acho que dá para fazer essas quests com a cidade explodida, mas nunca tentei e o perk que ela dá assim que você termina as quests é bem útil.

Não vai conseguir matar o inimigo nem se gastar todos os seus action points no VATS? Atire no braço dele, de preferencia o direito, se você conseguir desabilitar o braço dele, ele vai largar a arma no chão te dando um tempo para respirar e quando ele recuperar a arma vai estar com a precisão bem debilitada.

Lockpicking e Science vão abrir o seu caminho pelas ruínas da Capital, é interessante você almejar ter pelo menos 50 nas duas para poder fazer boa parte das quests do jogo ou 75 para ter quase total acesso a qualquer lugar de Washington, se bem que com 100 nas duas skills, você só não vai conseguir abrir uma porta ou hackear um computador se não quiser (ou se o jogo não deixar XD).

Falando em hackear computadores, você sempre tem 4 tentativas, mas falhando nelas você vai trancar o computador para sempre e será impossível hackea-lo depois. E para evitar que você compre o perk Computer Wiz atoa eis uma dica legal: antes de usar sua ultima chance, saia do computador e tente novamente, apesar da senha mudar, você vai ter suas 4 chances de volta.

Ainda sobre hackear computadores, há mais neles do que só descobrir uma palavra no meio de um emaranhado de caracteres sem sentido aparente. Na verdade alguns desses caracteres sem sentido formam uma linha de código que pode ou remover uma senha que seja incorreta ou até mesmo renovar suas chances de descobrir a senha sem que você tenha que sair do terminal. Como? Procure sempre por colchetes, chaves sinais de menor que se fechem, se você passar o mouse em algo desses e de repente algo como "[%&**!#]" aparecer selecionado, click nele, não irá consumir as suas chances e pode acabar te ajudando bastante.

Evite gastar pontos na skill Barter, comprar coisas mais barato não é tão vantajoso quando você praticamente não vai precisar comprar nada de ninguém. E mesmo que precise, esse "mais barato" nem é tão mais barato assim.

Repair é uma skill super útil. Não se sinta mau por almejar pô-la no 100 o quanto antes, afinal manutençãoa de suas armas é eeeeeeeeeessencialsssssssobrevivênciathe only Wastelander ass hole it's gonna kill is you. This is Tree Dog! AAAAUUUUUUU!!! Bringing you the truth, no matter how bad it hurts."

Enfim, Fallout 3 é um jogo divertido e a mistura de FPS com RPG deu certo. Sofre do mau de só parecer completo com o uso de modificações, não que sejam ruins, mas isso colabora para que mais jogos sejam lançados as pressas, incompletos e com inúmeros bugs, com a intenção de concertar depois ou deixar pra lá já que os próprios jogadores acabam fazendo isso... E de graça.

De você eu me despeço agora, preciso ir andando, ouvi dizer que em New Vegas estão precisando de alguem para entregar um pacote importante. Grana fácil e quem sabe depois o eu possa dar uma parada na Strip, afinal, já sobrevivi à Capital entupida de super mutantes, o que pode dar errado em um simples trabalho de entrega em New Vegas?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eu vi: Tropa de Elite 2

Eu vi e me se amarei! /o/

Há pouco a dizer desse filme, mas isso só por causa que é muito difícil fazer justiça ao filme com meras palavras que não venha da boca do, agora, Tenente Coronel Roberto Nascimento em pessoa.

O primeiro filme foi muito bom, provou que o cinema brasileiro não é apenas filmes cheios de poesias, apologias à cultura nacional que só o povo brasileiro pode entender, mas que não quer fazer esforço nenhum pra o mesmo ou filmes dos Trapalhões. Tropa de Elite 1, provou que é possível se fazer um filme de ação, que demonstra a cultura brasileira sem ter que alisar a cabeça de bandido pra faze-lo paracer um heroi e que o heroi do filme também não é tão heroico assim.

E nesse segundo filme eles mais uma vez provaram que podemos produzir filmes excelentes, com muita ação e uma mensagem impactante, mesmo que para tal precise do apoio de umas 50 empresas diferentes. Sério, quase 2 minutos do inicio do filme são só para mostrar a logo dos pratrocinadores dos filmes. O melhor de tudo é que TE2 é muito melhor que o primeiro. MUITO MELHOR!

O filme se passa anos depois dos eventos do primeiro filme. Nascimento, apesar de conseguir achar um substituto, não saiu do BOPE e subiu à patente de Tenente Coronel e Andre Matias à de Capitão. Nesse tempo, uma rebelião se desenrola no Complexo Pemitenciário de Gericinó, Bangu I aonde um dos líderes do Comando Vermelho começa a eliminar a "concorrencia" do tráfico no Estado do Rio e nesse cenário o BOPE entra em ação para conter a chacina sob o comando do nosso querido Cel. Nascimento. Porém para evitar um segundo Carandirú, um dos representantes dos Direitos Humanos, Diogo Fraga, é chamado para negociar com o traficante. Tudo corre bem até dar uma merda e o BOPE elimina o meliante.

E é claro a mídia cai em cima.

O governador do Rio, o Cel. Nascimento e Matias são responsabilisados pela chacina e para livrar a pele do Matias dessa Nascimento descide tomar toda a responsabilidade pelo ocorrido perante ao Governador pessoalmente o qual quer destituir nosso "Homem do Saco" da Força por causa da repercusão na mídia que a operação do BOPE teve em Bangu I.

Porém companheiros, para população, bandido bom, é bandido morto.

Cel. Nascimento é ovacionado pela população quando ele tenta falar com o Governador. Vendo nisso uma oportunidade política, ao invez de exonerar Nascimento do cargo ele é promovido a Sub - Secretário de Segurança Publica do Estado do Rio de Janeiro (só o o nome do cargo dá quase uma frase XD). Nesse novo cargo nascimento viu a oportunidade de sua vida de lutar contra o sistema de dentro e fazer as mudança que já deveriam ser feitas a muito tempo.

O que ele não viu a tempo, foi quem eram os seus verdadeiros inimigos...

E assim o filme se desenrola, cheio de corrupção, violência desnecessária e luta contra o sistema corrupto que todos nós conhecemos bem, mas que por muitas vezes omitimos a nossa responsabilidade por ele.

Mais crítico e maduro que o primeiro filme, não tem como deixa de ver Tropa de Elite 2 nos cinemas. A atuação tá 10, a ação é constante com aquela dose de realismo que o cinema brasileiro gosta de mostrar, bandido ainda é bandido e o Nascimento ainda é o Nascimento, só um pouco mais velho. Vale a pena ver e dar suporte a esse tipo de filme para nossa ainda não muito expressiva indústria do cinema.

É faca na Caveira, manolos!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tem coisas que só nerd vê...

O que é:

E o que eu vi:


É.. eu não tenho mais salvação.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eu joguei: The Elder Scrolls IV: Oblivion


Joguei e não estou feliz. =/

Pra começar nunca fui fã da série The Elder Scrolls (TES), pra ser honesto, eu nunca tinha ouvido falar da série até jogar Oblivion, que pra mim sempre foi apenas Oblivion, me assustei quando vi que era o quarto de um série.

Mas porque você não está feliz Zilla, você me pergunta. E essa é umas questão um tanto quando longa para se responder, mas eu tenho tempo. XD

O fato é, antes de Oblivion, eu joguei Fallout 3. E apesar de ser uma franquia diferente, Fallout 3 é meio que um sucessor espiritual do TES IV e como todo o bom sucessor que se preze, ele melhorou tudo que havia de ruim ao seu predecessor, além é claro de ter um cenário mais carismático e ser mais leve graficamente, porém falemos de Fallout em outra ocasião.

Enfim, Oblivion me tomou umas 4 tentativas para eu começar a jogar. As três primeiras foram bem frustradas, aonde a terceira conseguiu me levar a até fechar, com muito custo, um dos portais do Oblivion, mas não tinha me cativado e desinstalei o jogo.

Um dia desses me deu a louca de instalar o jogo mais uma vez, desta vez eu estava mais preparado e baixei alguns mods básicos apenas para me animar com o jogo.

Na verdade eu acho que é isso que está errado com o jogo, não que modificações sejam algo errado, mas quando um jogo só se torna jogável quando você o enche de modificação é sinal de que tem algo errado.

Enfim, estou jogando e... bom... o jogo é bonito, mas ele é muito punitivo. Eu só consegui começar a jogar mesmo quando baixei a dificuldade para 25%, pois descobrir que o desafio está apenas na quantidade de HP que os oponentes possuem e cá entre nós, o sistema de combate já é demasiado longo sem esse HP extra.

Falando em combate, este é um saco. Não há estratégia e nem gameplay é simplesmente "bloqueio-ataque-repete" e nem mesmo as "skills" que você aprende com o passar dos níveis mudam muito o combate. E essa mesmice é durante o jogo inteiro, não há bosses, só inimigos um pouco mais "fortes", mas nada que sequer tente dar um tom épico à batalha. É pedir demais um pouco de inteligencia aos inimigos? Formas diferentes de combate ou pelo menos situações que te impossibilite de usar as mesmas táticas de sempre? Vamos lá, até Zelda I no NES tinha mais variedade que TES IV.

Que a propósito isso é algo que me irrita com muitos jogos recentes. São lindo graficamente, possuem física realista e o escambau, mas a jogabilidade é bem... como dizer... desinteressante. Sabe, eles tacam o Havoc ali e pensam que já basta pro jogo ser jogável. Até é, mas num mundo tão bonito eu sinto falta de pulos mais precisos, de resposta mais rápida nos comando, de variedade de táticas que podem ser aplicadas com a jogabilidade que lhe é dada.

A musica é bem esquecível, não é ruim, mas se estiver tocando ou não, não faz diferença. Ela não cria clima e nem te dá aquela felicidade de ir para um lugar só pra ouvir a musica... Ah! Saudades da Vila Kakariko.

A atuação das vozes não é ruim também, mas é bem monótona e repetitiva. Se você não ouvir a mesma voz por vezes seguidas, provavelmente vai ouvir o mesmo texto por vezes seguidas.

Mas não só isso, os textos são em si pouco interessantes. Nada é visto com profundidade é tudo superficial e muitas quests acabam virando um mero vá do ponto A ao B e faça coisa X, onde X pode ser matar, falar e/ou pegar um objeto, e depois é só voltar pro ponto A.

Não que eu ache que dê pra fugir muito disso, mas ao menos dá para tornar mais interessante, criar mais roteiro, mais conteúdo para cada quest. Tudo bem que ia ser demorado e cara botar os atores pra todo esse conteúdo, mas quem precisa de voz para cada linha de texto? Eu posso ler e se for interessante eu leio mesmo, se não fosse assim não teria zerado nenhum RPG até hoje. O esquema é só fazer um texto leve e interessante, que tá resolvido, não precisa ser falado.

Enfim... O jogo deixa muito a desejar. A jogabilidade é cansativa, os texto são cansativos e a história não é interessante, o que pra um RPG é mais do que motivos suficientes para não jogá-lo.

Provavelmente, eu estou perdendo algo por não conhecer a série. Mas se for só esse o motivo eu não vou me forçar a jogar os anteriores.

Porém se vocês conseguirem jogar aqui vai algumas dicas de seu lagarto favorito:

- Ao criar um personagem, evite signos que possuam apenas poderes que só podem ser usados uma vez por dia (entenda dia como "o período entre uma cochilada e outra em jogo"), ou seja, passe longe do The Lover, o poder de paralisia aparenta ser muito bom, mas o limite de um por dia e a falta de qualquer outro bônus para o signo o torna bem inútil, você ficará melhor com The Aprentice ou The Warrior.

- Faça uma classe customizada. Basicamente você precisa de praticamente todas as skills do jogo para poder avançar e explorar o mundo livremente. Então é bom você ter um personagem mais adaptado ao seu estilo de jogo do que "tentar o desafio de se jogar com a classe X". Em suma, as Major Skills são mais fáceis de upar e são atraves delas que você passa de nível, apenas lembre-se que isso não reduz a funcionalidade das Minor Skills que apenas progridem mais lentamente e não influenciam no seu nível.

- Falando em classe customizada, as skills mais importantes do jogo serão:

A) Restoration, para te poupar de comprar ou fazer poções de cura, liberá espaço no seu inventory e te poupa de no meio de uma dungeon ter que sair só porque você acabou de usar a ultima poção. Além do mais, diferente do HP, MP recupera com o tempo;

B) Security, porque sempre há uma porta fechada e sem chave no seu caminho ou você pode substituir a skill por Alteration, que possui magias que abrem trancas (o que eu recomendo, já que o minigame de abrir fechaduras é um saco), porém Alteration te limita ao nível de dificuldade das trancas enquanto Security te permite tentar abri as fechaduras mesmo a níveis baixos da skill;

C) Sneak, porque é sempre bom ter a chance de matar alguem sem que ele possa reagir, além de te dar vantagem estratégica e evita de que todos o goblins da dungeon caiam em cima de você de uma vez; e

D) Marksmanship, porque diferente das armas de fogo em Fallout, arcos não fazem barulho, ou seja, se você tiver uma mira boa e estiver em Sneak, será capaz de matar os oponentes antes mesmo que eles entendam que aquelas flechadas doem (o que a propósito é um bug muito chato do jogo, com uma boa distancia, você consegue ficar atirando flechas nos inimigos constantemente sem que eles sequer descubram a sua presença, mesmo que tenha uns 5 outros inimigos ao lado do alvo).

- E falando em skills importantes, vamos às que você não precisará sequer olhar para elas:

A) Speachcraft, totalmente inútil até aonde eu consegui chegar com a skill. Não é necessário valores altos para o minigame e os NPC normalmente vão te dar a informação que você quer sem precisar chegar muito longe com a "reação" dele. Tirando que mesmo assim, são poucas as vezes que você vai precisar realmente usar essa skill e mesmo assim você pode subornar o NPC caso qualquer coisa;

B) Merchantile, não vi utilidade, tirando a possibilidade de barganhar por preços mais baixos, porem, depois de um certo ponto, você raramente vai precisar comprar algo das lojas já que os inimigos e as dungeons irão te prover da maioria dos itens que você irá precisar durante o jogo. Infelizmente, magias só comprando mesmo. Há também a possibilidade de se investir nas lojas em níveis mais altos da skill, porém não sei dizer o quanto isso é bom ou não; e

C) Light Armor, nada haver você diz? Eu discordo. Todas as vantagens por ter níveis mais altos com essa skill ou Heavy Armor são praticamente as mesmo, com a diferença de que as Heavy dão muito mais proteção logo de início. Mas e a diferença de peso, você deve estar perguntando. Simples, a um certo nivel de skill, todo o peso da armadura que você está usando é ignorado. Em uma light armor isso já ajuda, mas em uma heavy é a melhor coisa que poderia te acontecer. Então desista de ser um elfo alegre, serelepe que usa armaduras leves e seja um elfo alegre, serelepe que usa armaduras pesadas, pois no fim do jogo é tudo a mesma coisa.

- De resto, todas as skills têm a sua utilidade, mas poucas são as que precisam ser postas como Major, a grande maioria você irá viver muito bem sem sequer tocar nelas. Eu mesmo levei sneak a 100 antes mesmo de qualquer major skill que eu tinha.

- Magias importantes são as de cura, visão noturna e detect life. Abuse delas e nunca mais se preocupe em usar uma tocha novamente na sua vida.

- Carregue sempre martelos. Mesmo que armorer não seja uma major skill sua. Seu equipamento vai sempre precisar de manutenção e tudo que você precisa é de um martelo (ou muitos caso a skill seja muito baixa), mesmo que seja pra concertar um vestido. Além de que, em níveis altos, você vai poder "concertar" o seu equipamento além dos 100% o que aumenta a eficiência deles, tirando que você também vai pode concertar itens mágicos.

- Entre para guilda de magos o mais rápido possível, mesmo que você não seja um mago, pois assim que você conseguir acesso a academia arcana, onde você poderá encantar os seus itens usando soul gems. E acredite, ter um regenzinho na armadura ajuda muito.

- Ajuste a dificuldade para 25% ou até menos. Não existe diferença real entre as dificuldades tirando a quantidade de HP dos inimigos, ou seja, mais difícil significa que o inimigos são mais resistentes, mas isso só alonga o combate e o combate é muito chato.

E para que suas aventuras seja um pouco mais agradáveis, eis uma lista de mods que eu recomendo que vocês peguem antes mesmo de começarem a jogar:

Adrenaline Oblivion: O jogo funciona em um sistema no qual o mundo ganha níveis junto com você, porém o desafio continua o mesmo. Com esse mod não só os inimigo evoluem com você como também crescem em números. Ou seja em um lugar que você acharia 2 inimigos independente do seu nível, você corre o risco de encontrar 6 ou mais dependendo do seu nível. Esse mod deixou o jogo mais desafiante e interessante depois que eu o instalei. Como uma vez em que eu usei o fast travel para ir a um lugar e como sempre o cavalo veio junto estava chuvendo forte pacas e eu tava me amarrando no cenário e quando eu percebo uma matilha de lobos aparece para atacar o meu cavalo. Foi sofrivel matar quase 8 lobos sem ferir o cavalo. Coisas assim não rolam com o jogo normal.

Less Annoying Magic Experience (LAME): Muda um pouco da mecânica das magias, torna as magias de quest mais uteis, cria mais algumas e as subdivide por escolas no seu tomo. Um must have pra que usa magias e pra que não as usa tanto assim. (PS: O link está certo, mas quando eu testei tava dando erro =/)

Oblivion PolyGone Overhaul [OPO]: Reduz o numero de polignos de certos elementos do cenário, sem a perda de qualidade e com um certo ganho de FPS.

Modificação de corpos como o HG EyeCandy Body: Sério, os personagem parecem macacos anorexos e aidéticos nesse jogo e essa modificações, apesar de pesarem um pouco no jogo, são bem vindas, afinal o mundo é do jogo é muito bonito, por que o seu personagem não pode ser?

KSTN Stylized Stance e KSTN Heavy Blade Stance: O melhor animation replacer que eu vi até agora. As animações são muito boas, possuem o peso certo e não deixam o combate parecido com uma briga de macacos com paus, como no default e nem como um balé de quinta como muitos outros replacers que têm por ai.

Existem muitos outros por ai que você podem gostar ou achar indispensáveis. Esses não são todos que eu uso, mas são os que eu acredito que deixaram o jogo bem mais interessante de se jogar.

Qualquer coisa entrem no www.TESNEXUS.com, se registrem, gratuitamente, e procurem por outros mods. Tem muita coisa boa por lá.

Oblivion não é um jogo de todo ruim eu só o acho totalmente desinteressante, ele poderia ser bem melhor se a Bethesda tivesse posto um pouco mais de esforço nele. É jogável do jeito que está, melhora com algumas modificações, mas ainda assim, ficou muito aquém para um jogo que poderia ser muito mais.

Agora tenho que voltar para Cyrodil, tenho mais de 100 horas de jogo e sequer cheguei perto de um portão do Oblivion. Só os deuses sabem como é que esse mundo não acabou ainda.

domingo, 12 de abril de 2009

De volta a terrinha...

Bom, depois de 6 meses, estou de volta ao meu Brasilzinho velho.

Nunca pensei que eu ira sentir saudades de casa ou mesmo que ia olhar pro meu país com outros olhos. Acho que eu precisava ir para outro país, os US and A, na Florida para ser mais exato, para ver como o nosso país é maravilhoso.

Nesses 6 meses de trabalho para uma ratazana preta gigante dono de territórios enomes em Orlando os quais ele cisma em chamar de Reinos, notei que a unica grande diferença entre os US and A e o Brasil é apenas uma questão de dinheiro. Nada mais do que dinheiro, o que eu constatei que não é lá grande vantagem, pelo menos não ao ponto de idoltrá-los como grande senhores onipotentes os quais devemos copiar em todos os aspectos.

Crime, exite lá. Pobreza, existe lá. Gente morrendo de fome, existe. Violencia, corrupção, mentiras, sequestros, crise economica, populismo, isso mesmo tem tudo isso lá também.

Mas por que idolatramos tanto aquela pátria e falamos mau da nossa, se os problemas são os mesmos? A resposta mais simples que eu consigo pensar é na frase feita "A grama do vizinho é sempre mais verde".

Nosso país não é ruim, o nosso problema real é o povo que acha tudo ruim, mas se mexer para melhorar não se mexe. Reclama, reclama, reclama, fala que "lá fora" é melhor, sequer botou os pé fora do próprio quintal.

Tirando o poder monetário, aquele país não tem nada que vale a pena. Árvores são poucas, não se ouve o canto dos pássaros, a água é nojenta e um refrigerante é gritantemente mais barato que um suco natural. Se querem mesmo me perguntar, eu fico aqui mesmo. (mesmo os eletronicos sendo estupidamente mais baratos por lá ^^')

Enfim, o Brasil tem defeito? Tem. Vários. E asquerosos. O esquema é que outros países também têm problemas variados e asquerosos. Ou seja, se você não gosta do Brasil, faz o favor ou de ir morar em outro lugar ou de ajudar a torná-lo um lugar melhor, porque ficar de papo pra cima esperando que o governo faça algo é pura hipocrisia.

Apesar de tudo... Ganhar em dolar é muito legal. ^^'